A Árvore, em pé, no meio das planuras,
cheia de riso e flor, verduras, passarinhos,
- Ela é o guarda-sol dos frutos e dos ninhos.
- É o tecto nupcial das conversadas puras.
cheia de riso e flor, verduras, passarinhos,
- Ela é o guarda-sol dos frutos e dos ninhos.
- É o tecto nupcial das conversadas puras.
O humilde cavador que foiça as ervas duras
dos broncos matagais e escalrachos maninhos,
sob ela faz o seu leito, ao cruzar os caminhos,
torrado da soalheira ou nas sombras escuras.
dos broncos matagais e escalrachos maninhos,
sob ela faz o seu leito, ao cruzar os caminhos,
torrado da soalheira ou nas sombras escuras.
Contudo, o Homem ingrato esquece a Árvore amiga
e prefere a Cidade e a balbúrdia inimiga,
onde a alma corrompe em orgias triviais.
e prefere a Cidade e a balbúrdia inimiga,
onde a alma corrompe em orgias triviais.
Mas a Árvore lá fica, a espreitar nas ramadas
como a mãe lacrimosa, a olhar sempre as estradas
- a ver se o filho volta à cabana dos pais!
como a mãe lacrimosa, a olhar sempre as estradas
- a ver se o filho volta à cabana dos pais!
" Gomes Leal"
É preciso urgentemente zelar pelo que a natureza tem de melhor, contribuindo desta forma para multiplicação da fauna e para a qualidade de vida do ser humano. Sem a preservação da flora o planeta estará condenado. Nunca é demais pensarmos nisto.
Se por um lado diversidade da flora e da fauna embelezam e enriquece o planeta, por outro, o mesmo acontece com toda a variedade racial do ser humano. Porque a diferença entre todos faz com que todos sejamos iguais, vamos o fazer o melhor que conseguirmos, quer na educação dos nosso filhos quer no respeito pelo nosso semelhante.
( Abro um parentesis, para partilhar uma história que aconteceu com a minha filha mais velha, quando andava no 1º ciclo (as minhas filhas são descentes de africanos por parte do avó paterno):
diz-me ela um dia: - mãe, sabes, eu estou com medo de ser racista!
Eu, intrigada, perguntei-lhe porquê. Diz-me ela: - porque eu não gosto nada da cara do Jorge, ele é demasiado branco. Achei curiosa a preocupação dela e tivemos uma longa conversa acerca do respeito pela cor da pele. Penso que ela nunca mais se sentiu racista.
É verdade também que não consegui evitar que ela (porque é muito moreninha) tivesse muitos desconfortos causados por colegas e (tristemente) inclusivé por um professor. Tenho feito o melhor que consigo para que ela não tenha a cor da pele como um problema, e, graças a Deus tenho conseguido, ela é uma menina muito feliz e alegre. Lamento é de ainda existirem, em pleno século XXI, tantas atitudes descriminatórias no que há generalidade diz respeito, e que hajam pais e outros educadores que incitem à descriminação)
Beijinhos e abraços
Um absurdo este tipo de preconceito nos dias que correm...
ResponderEliminarPor isso é que eu digo, que do que tenho mesmo pavor é deste tipo de pobreza.
Beijinho Lassalete :)
Esta pobreza é das mais graves, não se resolve com solidariedade!
ResponderEliminarbeijinhos Maria
Infelizmente e diria incompreensivelmente ainda há muito preconceito...um dos entraves do avanço para um mundo melhor!!!
ResponderEliminarBeijinhos Lassalete!
Maria
O preconceito e o racismo é a maior pobreza do ser humano, infelizmente.
ResponderEliminarBeijinhos