Eu devo confessar que tenho a modos de uma ansiedade nostálgica nesta época que antecede a páscoa. O meu consciente diz-me que o meu inconsciente a associa a outras épocas em que a minha mãe nos mandava esfregar o soalho de esfregão de arame e depois a encerá-lo de joelhos; lavar tetos e paredes, tirar musgos dos muros com esfregão de aço; lavar vidros portas e persianas, esfregar os terreiros de cimento com soda cáustica. Eram tempos de trabalho árduo esses que a antecediam. Portanto, quando estamos quase a chegar lá e vejo as pessoas nesta coisa das limpezas como se a casa nunca fosse limpa o resto do ano, sinto em mim uma enervação que nem vos conto.
A Páscoa em si tem muitas tradições que eu até acho piada e outras, que como pouco consumista que sou, nunca valorizei muito, sendo pois esta coisa de os afilhados oferecerem aos padrinhos, no domingo de ramos, pomposos e carissimos ramos de flores, uma delas. Eu francamente nunca tive o hábito de fazer isso com as minhas filhas. Quando muito chegava a casa da minha mãe, sempre lugar de encontro, cortava algumas flores do jardim e elas ofereciam assim, tal e qual, sem pompa nem circunstância. Nada, também chegaram a oferecer. Este ano, e uma vez que a reciclagem faz agora parte da minha vida, resolvi oferecer-lhes algo diferente, hand made by me, e aproveitar para salvar umas latinhas Posto isto fui ao Jardiland e comprei cactinhos e seculentas a 69 centimos cada um,
peguei nestas latas grandes de atum oferecidas pela minha amiga Lina
meti mãos à obra e fiz este terrário
e este terrário
E fiz mais este mas com um vidro que tive de comprar porque não consegui arranjar mais latas grandes a tempo.
Digam lá se não compensa reciclar e reutilizar!
Modéstia á parte eu acho que ficaram lindooossssss! Agora é só esperar que eles não morram
Aventurem-se no mundo da reciclagem
Até o próximo post
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