Há muito tempo que sou da opinião que a melhor atitude para combater a crise, e, em simultâneo, fazer as famílias mais felizes seria reduzir a carga horária de trabalho.
As pessoas quanto menos estivessem no trabalho, mais tempo teriam para estar com a família; mais tempo teriam para produzirem em casa (há uma imensidão de coisas que se podem fazer em casa e com muita mais qualidade) aquilo que não conseguem por falta de tempo; mais rendiam no trabalho dado o aumento do grau de motivação e ainda combatiamos, com o mesmo tiro, o desemprego.
Quando colocava este ponto de vista havia quem se risse e dissesse que só da minha cabeça podia vir uma ideia destas. Afinal não. Há quem pense o mesmo. Hoje deparei-me com este relatório http://www.noticiasaominuto.com/mundo/137261/trabalhar-entre-25-a-30-horas-e-o-ideal-para-alcancar-felicidade e fiquei satisfeita por não estar sózinha.
O que lamento, mesmo muito, é que em Portugal em vez de andarmos para a frente andemos para trás. Temos um Tribunal Constitucional que aprova por votos (Rídiculo a meu ver. Onde fica análise da constitucionalidade?) o aumento do horário de trabalho; o aumento da desmotivação; o aumento da falta de rendimento; a falta de tempo para a família. O que lucramos todos com isto: nada. Ninguém lucra nada. Todos perdemos e perdemos muito.
O que me vai valendo é ser otimista e acreditar que um dia a coerência superará a ambição e que no meio de tudo isto há momentos simples e muito bons para serem vividos.
E vocês, o que pensam acerca deste assunto?
Beijinhos e abraços e tenham um excelente fim-de-semana